terça-feira, 19 de agosto de 2008

chegando em Schiphol - ou no aeroporto bacanudo

Chegou a data de ir, e fui pro aeroporto. Meus pais me levaram, e 15 minutos antes de sair eu ainda estava fechando minha mala. O conteúdo já tinha passado por vários filtros, afinal, não queria carregar muita coisa.
Me despedi da minha familia e de amigos que foram se despedir de mim no aeroporto. Chorei, quis ficar no Brasil, hehe.
Dentro do avião, foi a mesma coisa, mas logo passou depois que eu me distraí e comecei a conversar com uma moça do meu lado. Ela era brasileira e casada com um holandês, disse que dá muito certo, porque a mulher brasileira é menos brava que as holandesas - aqui não é incomum o homem ser o dono do lar - eles são muito respeitosos e nós atenciosas. (mais motivos pra vcs virem me visitar meninas). Tinha minha idade e esperando o segundo filho. Peguei o email dela, tinha até esquecido!
Assisti ao filme kung fu panda e dormi. Acordei, e depois uns episódios de Everybody Hates Chris e The Office (finalmente conheci, e realmente, dá vergonha do cara), chegou o café da manhã - que não tava tão bom, infelizmente.

Durante o voo tinha caído a ficha de que eu começaria uma nova vida aqui. Minha vida. Que doido.
Cheguei no aeroporto, comprei uma câmera digital - ainda não usei muito, e fui passar pela alfândega. O cara começou a falar em inglês, pois é obvio que a japa com passaporte verde não fala holandês. Quando comecei a falar a lingua local, ele foi muito mais legal. Deu até pra bater papo.
Peguei minhas malas, levantei a cabeça e saí. Recebi um SMS dos caras da Muse avisando que eles estavam me esperando num café em frente a saída dos viajantes.
Eles foram muito legais, me receberam muito bem.
Me levaram para minha nova casa, carregaram minhas malas, montaram minha cama, instalaram cortinas, me deram um kit de boas vindas. Eles não eram os tios-que-montam-as-coisas da firma, eram meus chefes.
Depois disso, liguei pro meu novo chefinho e fomos almoçar, junto com o meu colega que mora comigo aqui, temporariamente. Tem uma foto dos dois no primeiro post.
A gente andou pela cidade, que é incrivelmente pequena.
O meu chefinho, o Max, foi encher o pneu da bicicleta dele numa lojinha, onde tinha um negão fazendo exercicio de braço, e não entendia a palava "calibrate". Nessa de tentar explicar, o Max se atrapalhou e derrubou uma fileira de bicicletas que estava la, que nem dominó, hahaha, foi bem engraçado.
Comi no Febo esse dia, um lugar que merece um post particular.
A noite fiquei pasmando no meu quarto, tentando entender o que estava acontecendo, fiquei meio triste com saudade, mas deveria ser o jetlag. Ai que chic.

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