segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
[PE] 1a postagem
Estou inaugurando uma seção aqui. Pensei em fazer outro blog, mas aí ninguém iria entrar em dois blogs para ver as noticias, iria somente diluir o fluxo, e isso não é bom. QUERO CLIQUES, resultados, banners, o muuundo. Tá, não. Só quero passar umas risadas.
A seção se chama: Problemas Europeus.
Sim.
Todos sabemos que o Brasil não é o país com os menores dos problemas. Levamos algumas menos a sério no dia a dia, pra não nos cansarmos. Estamos acostumados com coisas mais violentas, mais dramáticas que aqui. Não fritamos por qualquer coisa, para ser mais clara.
Mas, aqui na disney, quando o mickey está de mal humor, já vira notícia.
Olha só o que lí hoje:
3 poneys morrem em acidente. (escrevendo em rosa, pois vem do vermelho trágico suave)
Acidente trágico em Hattem.Devido a um atropelamento no Zuiderzeestraatweg em Hattem, 3 poneys morreram na noite de domingo para ontém. Segundo a polícia os animais provavelmente escaparam de algum campo. Uma motorista de 40 anos de Raalte não pôde desviar mais dos animais.
Armas nucleares. Sinterklaas é contra.
Estudantes europeus de medicina em protesto ontém na base aérea Volkel contra a presença de armas nucleares na base.
A seção se chama: Problemas Europeus.
Sim.
Todos sabemos que o Brasil não é o país com os menores dos problemas. Levamos algumas menos a sério no dia a dia, pra não nos cansarmos. Estamos acostumados com coisas mais violentas, mais dramáticas que aqui. Não fritamos por qualquer coisa, para ser mais clara.
Mas, aqui na disney, quando o mickey está de mal humor, já vira notícia.
Olha só o que lí hoje:
3 poneys morrem em acidente. (escrevendo em rosa, pois vem do vermelho trágico suave)
Acidente trágico em Hattem.Devido a um atropelamento no Zuiderzeestraatweg em Hattem, 3 poneys morreram na noite de domingo para ontém. Segundo a polícia os animais provavelmente escaparam de algum campo. Uma motorista de 40 anos de Raalte não pôde desviar mais dos animais.
Armas nucleares. Sinterklaas é contra.
Estudantes europeus de medicina em protesto ontém na base aérea Volkel contra a presença de armas nucleares na base.
O inverno tá chegando mesmo | Londres
Esta semana o inverno resolveu bater na porta. E forte! Frio, muito frio. Em Londres parece que fez mais frio na Sibéria. Leia aqui.
Justamente nesse fim de semana em que fez mais frio que na prisão, fui para a cidade do Billy. É, o principe William, meu amigo. (é, claro, continua sonhando)
Durante a semana não fiz nada demais, que eu me lembro. Ando esquecendo muito as coisas, de não lembrar nem quando me contam o que aconteceu. Acho que é stress x muita informação.
Além disso, ando vendo umas coisas esquisitas e sonhando com coisa pesada. Será que é o espírito natalino visitando? CHEGA LOGO PRIIIIIII
ok, depois do grito de ajuda, vamos às fotos:
Máquina de limpar trilhos, que estava passando de manhã na rua onde pego o bonde.
Quinta e Sexta-feira, presenciei todos os tipos de clima. Chuva, chuva de pedra, chuvisco, sol, neve, tempestade, ventania - de derrubar as Vespas na rua, e até arco-íris - não é clima, mas é legal.
O chefe Sander e o chefinho Max olhando o tempo lá fora. O tempo é um grande assunto aqui do dia-a-dia. O legal é que quando converso com a Vanessa, por exemplo, que está na Dinamarca, é como se fossemos vizinhas, quase sempre está com as mesmas condições de temperatura e clima!
Toda essa palhaçada do céu fez com que meu voo atrasasse de Amsterdam para Londres, na sexta a noite. Em vez de chegar as 23h na casa dos Rufos, cheguei de madrugada. (Obrigada, estava demais viu! Dormi super bem, comi, dei risada, me diverti a valer!)
Sábado de manhã, andando pela rua para tomar um english breakfast (bacon de manhã!!!!) vimos um double-decker passar (aqueles ônibus de 2 andares vermelhos), pessoas inglesas, cachorros ingleses, e...lugares com nomes esquisitos
Olha só todo mundo comendo bem de manhã! Feijão num molhinho de tomate, ovo espelho com gema mole, linguiça, champignons, bacon. Já estou com saudade.
Pegamos o ônibus e descemos em London Tower. Seguimos então o rio Thames.
Aqui eu estava com vontade de ir pro banheiro, a comida era pesada. Eu não era a única. Mas tinhamos que andar muito ainda.
Passamos pelo Design Museum. Mas como tínhamos pouco tempo, só passamos pela lojinha, hehe. Comprei vários livros.
O céu estáva rosa
Na beira do rio, parece que o povo tomava sol aqui nessa mini prainha. Sabia que era muito poluída a água? Eles limparam tudo, mas parece que agora a qualidade está ficando ruim de novo. " In the 'Great Stink' of 1858, pollution in the river reached such proportions that sittings at the House of Commons at Westminster had to be abandoned. "
As feirinhas de natal já iniciaram nas cidades europeias. Olha só no fundo o london eye.
Logo em frente ao London Eye, fica o Big Ben. Ele é realmente grande.
Big ben from masumi on Vimeo
Foi uma bela andada, estávamos cansados, famitos, com frio. E estava escuro. No caminho, ó estátua do Churchill. Pegamos um taxi e fomos para os bairros SoHo e Covent Garden. Tem um monte de pub.
Chegando em Covent Garden.
Fomos para alguns pubs, pois estava frio, não dava para ficar na rua. Comemos fish and chips, Shepherd's pie - que é um escondidinho na real.
Combinei de encontrar com uma amiga de infância num dos pubs. A Larissa brincava com minhas irmãs e eu na época em que morávamos na Holanda. Ela é uruguaia, e está estudando direito em Londres. Brincamos tanto de Barbie, fizemos tanta baguncinha, hehe, saudade!
Vira e mexe tocava uma musica legal, mas não podia dançar.
Olha só, aqui mora o bateman!
Dentro de outro pub, tinha um quadro que dizia que se tivesse muita espuma e pouca cerveja no copo, poderia ir pro bar mandar encher direito.
Depois de todo o tour, fomos para a casa do Lúcio e da Priscila, e descansamos um pouco antes de ir embora. A Van e o Edu pegaram um taxi as 4h e eu as 5h, então quase não dormimos. Iriamos emendar, mas estamos velhos.
De volta em Amsterdam, uma vaquinha no aeroporto.
"Mas porque você voltou no domingo de manhã?" Porque tinha visita! O Alê e a Rê vieram visitar a madrinha!
Comemos a noite no China Town daqui, com o Max. O que sobrou levei pra casa, hehe, foi minha janta hoje.
Eu não estou corcunda, tá? É a mão dele no meu ombro.
Justamente nesse fim de semana em que fez mais frio que na prisão, fui para a cidade do Billy. É, o principe William, meu amigo. (é, claro, continua sonhando)
Durante a semana não fiz nada demais, que eu me lembro. Ando esquecendo muito as coisas, de não lembrar nem quando me contam o que aconteceu. Acho que é stress x muita informação.
Além disso, ando vendo umas coisas esquisitas e sonhando com coisa pesada. Será que é o espírito natalino visitando? CHEGA LOGO PRIIIIIII
ok, depois do grito de ajuda, vamos às fotos:
Máquina de limpar trilhos, que estava passando de manhã na rua onde pego o bonde.
Quinta e Sexta-feira, presenciei todos os tipos de clima. Chuva, chuva de pedra, chuvisco, sol, neve, tempestade, ventania - de derrubar as Vespas na rua, e até arco-íris - não é clima, mas é legal.
O chefe Sander e o chefinho Max olhando o tempo lá fora. O tempo é um grande assunto aqui do dia-a-dia. O legal é que quando converso com a Vanessa, por exemplo, que está na Dinamarca, é como se fossemos vizinhas, quase sempre está com as mesmas condições de temperatura e clima!
Toda essa palhaçada do céu fez com que meu voo atrasasse de Amsterdam para Londres, na sexta a noite. Em vez de chegar as 23h na casa dos Rufos, cheguei de madrugada. (Obrigada, estava demais viu! Dormi super bem, comi, dei risada, me diverti a valer!)
Sábado de manhã, andando pela rua para tomar um english breakfast (bacon de manhã!!!!) vimos um double-decker passar (aqueles ônibus de 2 andares vermelhos), pessoas inglesas, cachorros ingleses, e...lugares com nomes esquisitos
Olha só todo mundo comendo bem de manhã! Feijão num molhinho de tomate, ovo espelho com gema mole, linguiça, champignons, bacon. Já estou com saudade.
Pegamos o ônibus e descemos em London Tower. Seguimos então o rio Thames.
Aqui eu estava com vontade de ir pro banheiro, a comida era pesada. Eu não era a única. Mas tinhamos que andar muito ainda.
Passamos pelo Design Museum. Mas como tínhamos pouco tempo, só passamos pela lojinha, hehe. Comprei vários livros.
O céu estáva rosa
Na beira do rio, parece que o povo tomava sol aqui nessa mini prainha. Sabia que era muito poluída a água? Eles limparam tudo, mas parece que agora a qualidade está ficando ruim de novo. " In the 'Great Stink' of 1858, pollution in the river reached such proportions that sittings at the House of Commons at Westminster had to be abandoned. "
As feirinhas de natal já iniciaram nas cidades europeias. Olha só no fundo o london eye.
Logo em frente ao London Eye, fica o Big Ben. Ele é realmente grande.
Big ben from masumi on Vimeo
Foi uma bela andada, estávamos cansados, famitos, com frio. E estava escuro. No caminho, ó estátua do Churchill. Pegamos um taxi e fomos para os bairros SoHo e Covent Garden. Tem um monte de pub.
Chegando em Covent Garden.
Fomos para alguns pubs, pois estava frio, não dava para ficar na rua. Comemos fish and chips, Shepherd's pie - que é um escondidinho na real.
Combinei de encontrar com uma amiga de infância num dos pubs. A Larissa brincava com minhas irmãs e eu na época em que morávamos na Holanda. Ela é uruguaia, e está estudando direito em Londres. Brincamos tanto de Barbie, fizemos tanta baguncinha, hehe, saudade!
Vira e mexe tocava uma musica legal, mas não podia dançar.
Olha só, aqui mora o bateman!
Dentro de outro pub, tinha um quadro que dizia que se tivesse muita espuma e pouca cerveja no copo, poderia ir pro bar mandar encher direito.
Depois de todo o tour, fomos para a casa do Lúcio e da Priscila, e descansamos um pouco antes de ir embora. A Van e o Edu pegaram um taxi as 4h e eu as 5h, então quase não dormimos. Iriamos emendar, mas estamos velhos.
De volta em Amsterdam, uma vaquinha no aeroporto.
"Mas porque você voltou no domingo de manhã?" Porque tinha visita! O Alê e a Rê vieram visitar a madrinha!
Comemos a noite no China Town daqui, com o Max. O que sobrou levei pra casa, hehe, foi minha janta hoje.
Eu não estou corcunda, tá? É a mão dele no meu ombro.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
costumes e essas coisas
Quem lê sempre o blog, sabe que tive um leve atropelamento um dia desses, e que ninguém na rua me ajudou. Além disso, o infrator - uma velhinha - fugiu. Fiquei meio inconformada, mas eu devo ter cara de perigosa.
Mas, no fim de semana, vi que tem um povo com um pouco de compaixão por aqui.
Durante os shows em Gent, uma menina francesa me dava espaço e ajudava a assistir tudo bem de frente. Empurrava os meninos e tudo.
Outro caso, foi na fila do bonde pra voltar, tinha uma menina com frio no ponto, tremendo. Um guardinha, policial de trânsito, viu e ofereceu o casaco dele. Achei bem legal da parte dele, ainda mais porque estava realmente muito frio.
Lí no livro "Kinderen van Amsterdam" que, por ter sido católico aqui por um bom tempo, era lei ajudar o próximo. Como na epoca muita gente morria de doença - peste, deixando os filhos órfãos, parecia confortante ter uma lei dessas na mão, mas que na prática não rolava tanta boa vontade.
Bem mais pra frente, na 2a guerra mundial, os judeus - que tinham migrado em grande quantidade para Amsterdam por serem mais bem vindos que em outros lugares - eram perseguidos. Os nazistas começaram a cortar seus direitos aos poucos. Aos poucos eles ficaram proibidos de fazer um monte de coisa, entre elas praticar alguns tipos de profissão. Ao mesmo tempo, judeu que não trabalhava, era mandado embora, para um lugar para eles então ainda desconhecido. Meses depois todos os judeus tiveram que se registrar, e eram mandados para campos de concentração, sem saber, alguns achavam até que iriam pra algum lugar melhor.
Depois, souberam o que estava acontecento, tinha gente também que não se registrou por desconfiança, e por isso, tentavam fugir do país ou se escondiam, por anos. Familias se separavam, inocentes eram assassinados. Era dificil sair da situação, pois eram perseguidos por todos os lados e nos seus documentos havia uma indicação dizendo que eram judeus.
Umas pessoas se sensibilizavam com tudo isso e protestavam, muitos eram assassinados em seguida. Teve um cara, sem ser da mesma religião, que ajudou o povo, falsificando passaportes, criando coupons de alimento etc. Ele deve ter falsificado uns 80.000 documentos e tinha uma equipe inteira de artistas ajudando. Assim, o povo perseguido podia emigrar e se alimentar. O nome dele é Gerrit van der Veen, e é o nome da rua do lado de casa.
Ele foi decapitado, se não me engano, um pouco antes do fim da guerra.
Hoje em dia, o povo é bastante cada um por sí aqui. Se por exemplo, você quer descer num ponto e a porta não abre, ninguém vai te ajudar pra avisar o motorista. Se estiver quebrada mesmo, ninguém irá avisar que está assim e você vai ficar apertando o botão até sacar isso. Ainda tento entender. Mas eu já conheci pessoas muito boas aqui, que saem um pouco desse estereotipo - no caso, descendentes de indonesianos e gente mais velha. Um dia acostuma, mas não quero perder o jeito brasileiro, que tem esse lado bom de ser legal sem nem perceber (esquece excessao vai!).
Mas, no fim de semana, vi que tem um povo com um pouco de compaixão por aqui.
Durante os shows em Gent, uma menina francesa me dava espaço e ajudava a assistir tudo bem de frente. Empurrava os meninos e tudo.
Outro caso, foi na fila do bonde pra voltar, tinha uma menina com frio no ponto, tremendo. Um guardinha, policial de trânsito, viu e ofereceu o casaco dele. Achei bem legal da parte dele, ainda mais porque estava realmente muito frio.
Lí no livro "Kinderen van Amsterdam" que, por ter sido católico aqui por um bom tempo, era lei ajudar o próximo. Como na epoca muita gente morria de doença - peste, deixando os filhos órfãos, parecia confortante ter uma lei dessas na mão, mas que na prática não rolava tanta boa vontade.
Bem mais pra frente, na 2a guerra mundial, os judeus - que tinham migrado em grande quantidade para Amsterdam por serem mais bem vindos que em outros lugares - eram perseguidos. Os nazistas começaram a cortar seus direitos aos poucos. Aos poucos eles ficaram proibidos de fazer um monte de coisa, entre elas praticar alguns tipos de profissão. Ao mesmo tempo, judeu que não trabalhava, era mandado embora, para um lugar para eles então ainda desconhecido. Meses depois todos os judeus tiveram que se registrar, e eram mandados para campos de concentração, sem saber, alguns achavam até que iriam pra algum lugar melhor.
Depois, souberam o que estava acontecento, tinha gente também que não se registrou por desconfiança, e por isso, tentavam fugir do país ou se escondiam, por anos. Familias se separavam, inocentes eram assassinados. Era dificil sair da situação, pois eram perseguidos por todos os lados e nos seus documentos havia uma indicação dizendo que eram judeus.
Umas pessoas se sensibilizavam com tudo isso e protestavam, muitos eram assassinados em seguida. Teve um cara, sem ser da mesma religião, que ajudou o povo, falsificando passaportes, criando coupons de alimento etc. Ele deve ter falsificado uns 80.000 documentos e tinha uma equipe inteira de artistas ajudando. Assim, o povo perseguido podia emigrar e se alimentar. O nome dele é Gerrit van der Veen, e é o nome da rua do lado de casa.
Ele foi decapitado, se não me engano, um pouco antes do fim da guerra.
Hoje em dia, o povo é bastante cada um por sí aqui. Se por exemplo, você quer descer num ponto e a porta não abre, ninguém vai te ajudar pra avisar o motorista. Se estiver quebrada mesmo, ninguém irá avisar que está assim e você vai ficar apertando o botão até sacar isso. Ainda tento entender. Mas eu já conheci pessoas muito boas aqui, que saem um pouco desse estereotipo - no caso, descendentes de indonesianos e gente mais velha. Um dia acostuma, mas não quero perder o jeito brasileiro, que tem esse lado bom de ser legal sem nem perceber (esquece excessao vai!).
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Hot Chip
Quando cheguei aqui, me empolguei demais com o monte de show que tinha, e acabei comprando todos que via na minha frente. É muito mais barato que no brasil e os artistas adoram amsterdam - porque será...
Só que, comprei 3 ingressos, quando vi, era tudo na mesma semana. Cold War Kids, Hot Chip, I love Techno. Eu tava meio cansada na real, hahaha, porque eu tinha acabado de ir praquele pico em Den Haag, mas no fim foi muito legal.
Indo para o show do Hot Chip, que foi no Melkweg (mélkvérr - milkyway), passei por uma pista de patinação, agora tem alguns instalados por aí. Acho que deve ser porque não teve mais gelo natural nos últimos 10 anos. Aqui os rios - na minha epoca - costumavam congelar e a gente patinava em cima.
O Melkweg - fila fila fila. Eu cheguei tarde pra ver se não pegava fila, mas infelizmente. Aqui não faz calor, não é legal esperar no lado de fora.
Aeeee, o shoooow!
A cara de nerd dos integrantes é simplesmente muito divertido. "Não, nem ferrando que são eles que estão fazendo esse som!"
Só pelo fato deles tocarem tanto em festival de rock quanto em eletronico, chama a atenção. O som deles é muito legal.
Pra quem não conhece, uns vídeos.
Hot Chip from masumi on Vimeo
Hot Chip from masumi on Vimeo
Hot Chip from masumi on Vimeo
Saindo do show, eu fui direto pra casa, pois o dia seguinte seria pesado, hehe. Experiencia me mostrou que voltar de lugares de manhã cedo de trem pode ser cansativo.
Esperando no ponto do bonde, no Leidseplein (como o bolinho diz: led zeppelin) tinha uma placa das eleições de partidos que administram o gerenciamento de águas aqui. Água é uma coisa tão importante aqui, que tem até gente cuidando disso. Recebi papelzinho pra votar no correio e tudo.
No caminho, uma barraquinha de Oliebollen (ouli-bôlen), ou bolinhos de óleo, hahaha! é tipo um bolinho de chuva grande com uva passa que eles comem aqui no fim do ano. No fundo, o Museumplein, perto de casa já.
Só que, comprei 3 ingressos, quando vi, era tudo na mesma semana. Cold War Kids, Hot Chip, I love Techno. Eu tava meio cansada na real, hahaha, porque eu tinha acabado de ir praquele pico em Den Haag, mas no fim foi muito legal.
Indo para o show do Hot Chip, que foi no Melkweg (mélkvérr - milkyway), passei por uma pista de patinação, agora tem alguns instalados por aí. Acho que deve ser porque não teve mais gelo natural nos últimos 10 anos. Aqui os rios - na minha epoca - costumavam congelar e a gente patinava em cima.
O Melkweg - fila fila fila. Eu cheguei tarde pra ver se não pegava fila, mas infelizmente. Aqui não faz calor, não é legal esperar no lado de fora.
Aeeee, o shoooow!
A cara de nerd dos integrantes é simplesmente muito divertido. "Não, nem ferrando que são eles que estão fazendo esse som!"
Só pelo fato deles tocarem tanto em festival de rock quanto em eletronico, chama a atenção. O som deles é muito legal.
Pra quem não conhece, uns vídeos.
Hot Chip from masumi on Vimeo
Hot Chip from masumi on Vimeo
Hot Chip from masumi on Vimeo
Saindo do show, eu fui direto pra casa, pois o dia seguinte seria pesado, hehe. Experiencia me mostrou que voltar de lugares de manhã cedo de trem pode ser cansativo.
Esperando no ponto do bonde, no Leidseplein (como o bolinho diz: led zeppelin) tinha uma placa das eleições de partidos que administram o gerenciamento de águas aqui. Água é uma coisa tão importante aqui, que tem até gente cuidando disso. Recebi papelzinho pra votar no correio e tudo.
No caminho, uma barraquinha de Oliebollen (ouli-bôlen), ou bolinhos de óleo, hahaha! é tipo um bolinho de chuva grande com uva passa que eles comem aqui no fim do ano. No fundo, o Museumplein, perto de casa já.
I love techno, cavalo de chocolate, maçã verde
Sabadão, chegou o grande dia, estava esperando ansiosamente por esse festival, por vários motivos:
1. ia tocar o justice
2. ia tocar uma porrada de monte de coisa legal
3. era na bélgica e eu ia fazer um bate volta violento - ficar esperta com estação de trem, fazer baldeação com sono, frio e fome, olha fio, é desafiador - gosto muito de ser jovem.
4. eu ia solo
Então tentei acordar meio tarde, umas 11h. Aí estava com fome, então fui pra lojinha de ingredientes japoneses, pois eu achei que eu merecia, e comprei natto, macarrão udon, hondashi, acho que foi mais ou menos isso. Ah, um temaki pronto, com alga envolta com plastico pra vc tirar antes de comer, que a mantém crocante.
No caminho passei também por uma livraria, e lá comprei um livro sobre a historia de Amsterdam contado a partir da perspectiva de crianças que realmente viveram aqui. Tudo com base de arquivos históricos. Muito legal, mesmo, o livro. O povo aqui sofreu e lutou muito.
Bom, mas isso dá um post inteiro, fica pra outra hora. Aqui tô eu, ocupando 2 lugares no trem.
Aqui estou eu, sendo ocupada por duas pessoas no bonde. O legal é que não precisava segurar em nada, de tão lotado que estava, tipo sardinha.
Esse bondinho levava a gente da estação Gent Sint Pieters até o lugar onde estava rolando o festival. Passava a cada 7 minutos, das 17h até as 8h do dia seguinte, achei genial.
ah, eu comi um prato de macarrao a bolonhesa no restaurante da estação para dar aquela energia, hehe.
35.000 ingressos totalmente esgotados. to-tal-men-te
A entrada, aqui ficava o lounge, todo coloridinho. Ó o dedinho dançante da menina.
No lado direito tinha um ambiente patrocinado pela Nokia. Servia água, hm. Logo ao entrar você via o aviso para ligar o bluetooth do aparelho.
Liguei o bluetooth, e por enquanto nada. Mas olha só, tipo laboratorio, uiuiui.
Ahá! Chegou mensagem. Era um gif q servia como screensaver ou papel de parede, informando horarios de shows naquela tenda.
Tinha também umas mesas e umas maquiadoras enfeitando as meninas, pra divulgar o Nokia 7610
Comprei umas fichinhas de consumação, fui para o banheiro, e entrei na tenda laranja onde iam tocar os caras do Ed Banger Crew.
Aqui, 4 dj's formando o Birdy Nam Nam.
I love techno - birdy nam nam from masumi on Vimeo
Em seguida, Crookers. Acho esses caras divertidos demais, muito. É a 2a vez que os vejo, estando aqui, é muito legal. Tem até funk carioca no meio. Italianos festeiros.
I love techno - crookers from masumi on Vimeo
Busy P. Cara, ele parece meio uma mistura de Jesus com o namorado da minha irmã. O som tava bom, e eu até esqueci de gravar um pedacinho.
Uffie, essa menina é loucona. No fundo, o Feadz, que meio que a descobriu pelo que li.
Ela ficou passeando na frente do pessoal o tempo todo, e os seguranças precisavam segurar as grades o tempo todo. Também, ó o naipe dos caras:
Porque a câmera fotografa "direito" o ruivão-pega-pega e não a moça cantora?
I love techno - uffie from masumi on Vimeo
Feadz.
I love techno - Feadz from masumi on Vimeo.
Entre o Feadz e Justice tocou o Mehdi, mas eu não tirei foto boa. Gosto muito do som, mas meu joelho estava doendo, e fui sentar num canto. Nessa conversei com 2 belgas, muito legal esse povo, compraram até uma água pra mim, haha! Mas, veja bem, 35.000 pessoas, era dificil ficar junto por muito tempo. Quando começou a tocar Justice me soltei do grupo e fui desbravar a pista.
I love techno - dj Mehdi from masumi on Vimeo.
Aeeee, justice time!
Eu não sei o nome dos caras, mas o cara da direita, charmosão, sempre fica com a boca aberta, e concentradão. Uma coisa que sei, é que eles sempre tao com a cruz no show - agora não - e na capa do cd, por serem de origem super católica. WHAT???
I love techno - Justice from masumi on Vimeo.
Deu 4h30 eu fui embora, estava quebrada. Não fiquei até o fim do festival. Não podia me jogar até o fim de tudo, pois ainda tinha que andar muito.
Eu tinha que fazer o seguinte trajeto: Gent - Antwerpen - Amsterdam Schiphol - Amsterdam Zuid - mi casa
O primeiro trem pra amsterdam saia de Antwerpen as 8 e pouco da manha. Era muuuito tempo depois. Então peguei em Gent um trem pra Antwerpen, e de lá pra Essen. Nessa, eu fiquei dando rolê de trem por 1 hora, pelo menos no quentinho, em vez de dormir no chão da estação. Em Essen esperei só por uma horinha pelo trem pra Amsterdam. (senão eu teria que ficar 2 horas na estação de antwerpen fazendo nada)
Estação Essen
Trem de lá também é zuado, da belgica né
O povo no trem que também tava na balada. Os trens estavam lotados de gente gritando na ida, haha!
Cheguei em casa as 10h, tomei banho e fiz um lanchinho. Eu queria ir ainda pro Bijenkorf - loja de departamento sofisticada da hora daqui - pra ver o cavalo de tamanho real feito de chocolate. Dormi um pouco antes de sair, não aguentei, hehe.
Ó o tamanho da traseira mano! (esse menino gordinho de oculos no fundo em breve derrubará um monte de folheto no chão, que explica a promoção: adivinhe o peso do cavalo e ganhe uma coisa, é, deveria ser uma coisa muito legal, eu não li, tava tudo espalhado no chão)
Ontém, segunda-feira, vi passando esse grupo de crianças na rua. É uma cena mto Holanda isso.
Direto tem grupos de excursão indo pro parque do lado. No fundo, um cara passeando com seus cachorros. Na direita, pista de ciclista sendo reformada - adoram reformar coisa aqui, não param. Ainda na direita, mulher andando de bicicleta. Bem vindo a Amsterdam dia-a-dia.
Um dos caras do trabalho, o Machiel, o cara que me ajuda muito aqui, é fotógrafo em tempo livre. Ele estava tirando fotos na agência dos meus chefes.
Apagaram todas as luzes uma hora - isso sao umas 17h da tarde ok? tá tudo escuro já. O pessoal reclama aqui as vezes no outono de um lance chamado Winterdip (vinterdip), seria meio que uma deprezinha de inverno.
Ó, eu sei, nada a ver, mas eu lembrei das inumeras discuções na agência: PÔ, MAÇÃ VERDE EXISTE SIM!!!! to falando....
Bom, é isso. Eu devo subir mais videos dos shows em breve no vimeo, clique e descubra. (meu post tem até call to action)
1. ia tocar o justice
2. ia tocar uma porrada de monte de coisa legal
3. era na bélgica e eu ia fazer um bate volta violento - ficar esperta com estação de trem, fazer baldeação com sono, frio e fome, olha fio, é desafiador - gosto muito de ser jovem.
4. eu ia solo
Então tentei acordar meio tarde, umas 11h. Aí estava com fome, então fui pra lojinha de ingredientes japoneses, pois eu achei que eu merecia, e comprei natto, macarrão udon, hondashi, acho que foi mais ou menos isso. Ah, um temaki pronto, com alga envolta com plastico pra vc tirar antes de comer, que a mantém crocante.
No caminho passei também por uma livraria, e lá comprei um livro sobre a historia de Amsterdam contado a partir da perspectiva de crianças que realmente viveram aqui. Tudo com base de arquivos históricos. Muito legal, mesmo, o livro. O povo aqui sofreu e lutou muito.
Bom, mas isso dá um post inteiro, fica pra outra hora. Aqui tô eu, ocupando 2 lugares no trem.
Aqui estou eu, sendo ocupada por duas pessoas no bonde. O legal é que não precisava segurar em nada, de tão lotado que estava, tipo sardinha.
Esse bondinho levava a gente da estação Gent Sint Pieters até o lugar onde estava rolando o festival. Passava a cada 7 minutos, das 17h até as 8h do dia seguinte, achei genial.
ah, eu comi um prato de macarrao a bolonhesa no restaurante da estação para dar aquela energia, hehe.
35.000 ingressos totalmente esgotados. to-tal-men-te
A entrada, aqui ficava o lounge, todo coloridinho. Ó o dedinho dançante da menina.
No lado direito tinha um ambiente patrocinado pela Nokia. Servia água, hm. Logo ao entrar você via o aviso para ligar o bluetooth do aparelho.
Liguei o bluetooth, e por enquanto nada. Mas olha só, tipo laboratorio, uiuiui.
Ahá! Chegou mensagem. Era um gif q servia como screensaver ou papel de parede, informando horarios de shows naquela tenda.
Tinha também umas mesas e umas maquiadoras enfeitando as meninas, pra divulgar o Nokia 7610
Comprei umas fichinhas de consumação, fui para o banheiro, e entrei na tenda laranja onde iam tocar os caras do Ed Banger Crew.
Aqui, 4 dj's formando o Birdy Nam Nam.
I love techno - birdy nam nam from masumi on Vimeo
Em seguida, Crookers. Acho esses caras divertidos demais, muito. É a 2a vez que os vejo, estando aqui, é muito legal. Tem até funk carioca no meio. Italianos festeiros.
I love techno - crookers from masumi on Vimeo
Busy P. Cara, ele parece meio uma mistura de Jesus com o namorado da minha irmã. O som tava bom, e eu até esqueci de gravar um pedacinho.
Uffie, essa menina é loucona. No fundo, o Feadz, que meio que a descobriu pelo que li.
Ela ficou passeando na frente do pessoal o tempo todo, e os seguranças precisavam segurar as grades o tempo todo. Também, ó o naipe dos caras:
Porque a câmera fotografa "direito" o ruivão-pega-pega e não a moça cantora?
I love techno - uffie from masumi on Vimeo
Feadz.
I love techno - Feadz from masumi on Vimeo.
Entre o Feadz e Justice tocou o Mehdi, mas eu não tirei foto boa. Gosto muito do som, mas meu joelho estava doendo, e fui sentar num canto. Nessa conversei com 2 belgas, muito legal esse povo, compraram até uma água pra mim, haha! Mas, veja bem, 35.000 pessoas, era dificil ficar junto por muito tempo. Quando começou a tocar Justice me soltei do grupo e fui desbravar a pista.
I love techno - dj Mehdi from masumi on Vimeo.
Aeeee, justice time!
Eu não sei o nome dos caras, mas o cara da direita, charmosão, sempre fica com a boca aberta, e concentradão. Uma coisa que sei, é que eles sempre tao com a cruz no show - agora não - e na capa do cd, por serem de origem super católica. WHAT???
I love techno - Justice from masumi on Vimeo.
Deu 4h30 eu fui embora, estava quebrada. Não fiquei até o fim do festival. Não podia me jogar até o fim de tudo, pois ainda tinha que andar muito.
Eu tinha que fazer o seguinte trajeto: Gent - Antwerpen - Amsterdam Schiphol - Amsterdam Zuid - mi casa
O primeiro trem pra amsterdam saia de Antwerpen as 8 e pouco da manha. Era muuuito tempo depois. Então peguei em Gent um trem pra Antwerpen, e de lá pra Essen. Nessa, eu fiquei dando rolê de trem por 1 hora, pelo menos no quentinho, em vez de dormir no chão da estação. Em Essen esperei só por uma horinha pelo trem pra Amsterdam. (senão eu teria que ficar 2 horas na estação de antwerpen fazendo nada)
Estação Essen
Trem de lá também é zuado, da belgica né
O povo no trem que também tava na balada. Os trens estavam lotados de gente gritando na ida, haha!
Cheguei em casa as 10h, tomei banho e fiz um lanchinho. Eu queria ir ainda pro Bijenkorf - loja de departamento sofisticada da hora daqui - pra ver o cavalo de tamanho real feito de chocolate. Dormi um pouco antes de sair, não aguentei, hehe.
Ó o tamanho da traseira mano! (esse menino gordinho de oculos no fundo em breve derrubará um monte de folheto no chão, que explica a promoção: adivinhe o peso do cavalo e ganhe uma coisa, é, deveria ser uma coisa muito legal, eu não li, tava tudo espalhado no chão)
Ontém, segunda-feira, vi passando esse grupo de crianças na rua. É uma cena mto Holanda isso.
Direto tem grupos de excursão indo pro parque do lado. No fundo, um cara passeando com seus cachorros. Na direita, pista de ciclista sendo reformada - adoram reformar coisa aqui, não param. Ainda na direita, mulher andando de bicicleta. Bem vindo a Amsterdam dia-a-dia.
Um dos caras do trabalho, o Machiel, o cara que me ajuda muito aqui, é fotógrafo em tempo livre. Ele estava tirando fotos na agência dos meus chefes.
Apagaram todas as luzes uma hora - isso sao umas 17h da tarde ok? tá tudo escuro já. O pessoal reclama aqui as vezes no outono de um lance chamado Winterdip (vinterdip), seria meio que uma deprezinha de inverno.
Ó, eu sei, nada a ver, mas eu lembrei das inumeras discuções na agência: PÔ, MAÇÃ VERDE EXISTE SIM!!!! to falando....
Bom, é isso. Eu devo subir mais videos dos shows em breve no vimeo, clique e descubra. (meu post tem até call to action)
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