segunda-feira, 20 de outubro de 2008

emotional rollercoaster

Ok, então dia 10 de outubro minha cachorra morreu. Eu soube no domingo e fiquei muito triste. Eu já estava meio pra baixo desde quinta, e aí isso. Ela foi comprada aqui na Holanda e descansou no Brasil. Compramos ela há 13 anos atrás, eu tinha 12 na epoca.
Depois de pedir 1.000.000 de vezes para meus pais se poderiamos ter um cachorro, 80.000 livros sobre educar cães, chegou o dia. Peguei o jornal, fui atrás de anúncio, liguei e fomos buscar. Ela era muito especial para nós.
Estando longe, é meio difícil quando acontece alguma coisa assim...vai que é uma pessoa querida? Essas coisas passam pela cabeça. Na 2a feira fui para o trabalho, triste, e na hora do almoço, contei o que aconteceu. Contei também o que me passou pela cabeça e um espertão ficou me tirando. 2x. Fiquei muuuito chateada, e no dia seguinte não fui trabalhar. E foi bom, pois pude colocar as coisas em ordem na cabeça, conversar direito com meus pais, descansar a cabeça - coisa que não fiz direito desde que cheguei.

Bom, nesse dia, 3a feira - 11 outubro, estava um dia lindo, e não resisti. Deu umas 15h saí de casa pra tomar um ar fresco. Pra não me sentir culpada fui fazer coisa útil. Arranjei minha carteirinha da biblioteca e fui para a Universidade de Amsterdam, para ver cursos. (foto abaixo)


Lá tem o Crea. É o centro de coisas artisticas da UvA. (universiteit van amsterdam)
Abaixo uma foto do café do lugar. Tinha exposição de trabalho de aluno, fiquei meio desestimulada:


Nem ferrando que alguém pagaria 12.500 EUROS por uma esponja recortada. O pessoal é muito brisado.


Na volta, passei pelo Febo. É uma rede de fastfood que vende fritura em gavetinhas de vidro. Você põe as moedinhas - tem que ser a quantia certa - abre e come. Eu não tinha comido fritura direito desde que tinha chegado, acho que por isso eu estava meio abalada.


Estava pedalando para o trabalho no dia seguinte e parei no meio para tirar uma foto das arvores. A cada dia mais carecas.


Na 3a feira, me ligaram, e ainda tive reuniãozinha-call. "Oi Niv, onde você ta?" "Tô na cama" "Também queria estar na minha cama, que delicia." Depois do bla bla, me falam: "A gente viu que você tem dia livre no dia 17, mas não queria abrir mão e ir com a gente apresentar o trabalho em Paris?" "Nossa, sim, mas deixa eu ver aqui, pois eu ia faltar para ficar com meus amigos que virão me visitar. Te mando um email." - Claro que eu aceitei.

Quando entrei no trem, estava escuro ainda. Começamos a trabalhar logo em seguida, e quando começou a clarear, tentei tirar uma foto de fora, mas bateu meio que um reflexo forte.


Olha só, o Julien, GP/Atendimento. E um senhor no fundo.


O chefinho, Sander, DC. que importante.


Depois da reunião - nem tirei foto, porque o lugar não tinha glamour nenhum, nem charme, fora que seria meio bobo eu tirar foto no meio da reunião - eu voltei sozinha, pois tinha jantar marcado com a Van e o Edu. Pude andar por uns 20 minutos por perto da estação Gare du Nord.


A estação na direita.


Moi. (muá, ou eu) Os franceses não falam inglês, mas de jeito nenhum. Fui obrigada a raspar um francês que estava la no fundo da minha cabeça, e por incrivel que pareça, até que saiu. Fiquei super feliz, hahahaha. Comprei 5 croissants e 1 baguete. não vou escrever, porque aí é demais, mas eu disse: "você tem algo tipicamente francês aqui?" "esses pães são biologicos mesmo? da hora"


O trem atrasou, então tive que ligar para o restaurante que eu ia atrasar um pouco. Eu dei o meu nome japonês para os caras me tratarem melhor - assim é a lenda, e realmente, funfa.
Passei em casa, encontrei com o casal maravilha e fomos de taxi para o local.


A comida estava ma-ra-vi-lho-sa. O gengibre - gari - suave, macio, crocante, sem fibras chatas. O peixe, gordo, saboroso. Moluscos que derretiam na boca.
A moça falou um monte de coisa em japonês e eu disse: Hai.


Depois fomos para o Leidseplein, encontramos com o Gringo e a mina dele, a Marcela. Eu não tenho muita experiência ainda, então não conhecia muitos lugares por lá tranqüilos. Acabamos indo pro Heineken Hoek, onde o som era ruim, e as pessoas estranhas. Mas isso depois de tentar vários lugares, no frio. O que vale é a companhia né gente!

Sábado passeamos, a Van e o Edu compraram casacos de inverno - muito lindos - um com cheiro de vaca. Não tirei foto do lugar, mas fomos para o Café Krom, onde tinha um tapete no lugar de toalha de mesa, molhado, e um jukebox. Comemos bitterballen, gehaktbal, vlammetjes, (rolinhos primavera pequenos e picantes - a culinária holandesa tem forte influência indonesiana e todas essas coisas da asia) knakworstjes. E um jeneverzinho, hihi.
No Wynand Fockink Proeflokaal. Um dos lugares mais incríveis de Amsterdam. Escondido e bom demais. Não vou contar muito, senão perde a mágica.


A noite fomos para o show do Fujiya & Miyagi. Não posso dizer se o show inteiro foi legal.
Entramos no Paradiso, e o som que estava rolando de ambiente, era esquisito. O povo também. Mas eu achava que era normal, pois aqui sempre tem um povo muito misturado nada a ver. Gosto musical também, muito discutível.
Passou meia hora, e nada de o show começar. Quando de repente aumenta o volume do som e todo mundo começa a gritar. A gente olha e não entende...quando de repente entra: A Elba Ramalho - Versão Turca. Tocando um metal. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!! PÂNICO!!!
Tava rolando evento chamado Turkey Now, e o show dos caras era em outra salinha que eu não conhecia!
Ou seja...perdemos um monte de música, vimos uns 15 minutos só. Ainda bem que teve o au revoir...não, o encore.


Apesar de tudo, nós nos divertimos, como sempre. E o Jonathas...vixe, ele pirava.


Depois do show, tentamos ir pra um lugar, Winston Hotel, mas estava muito do rock esquisito. Então fomos para outro bairro, Bos & Lommer, que fica no oeste, bairro de imigrante. Longe, mas eu finalmente descobri um lugar onde toca um indierockzinho. O lugar tem vários andares, e mesas de sinuca. Ah é, chama se Club 8, já falei a respeito. A única foto que saiu decente foi essa, sorry.


No dia seguinte, fomos para Rotterdam. Como estava havendo maratona, o Tram que vai para a estação de trem não estava andando, então fomos a pé.


O Edu fantasiado de celebridade com um moinho no fundo.


Chegando em Rotterdam, compramos uns snacks e fomos andando. O tempo era pequeno.
Comi muuuito Kroket este fim de semana.


Olha só, esses holandeses viu...


Cartaz anunciando concurso em que você pode ter seu trabalho exposto no Museu Marítimo de Rotterdam. Tirei a foto porque tem o nome de um dos rios mais importantes do país, o Maas. Eu não entendi porque direito estava lá, pois o rio desemboca no sudeste...mas em Rotterdam tem o Nieuwe Maas - novo maas. Aaah, sei la.


Chegando nas casinhas cubo.


As casinhas cubo, visto de dentro do miolo.


Tinha um a venda. Comprar?


No meio das casas, achamos isso: Museu de peças de jogo de xadrez. Cómo?


É isso mesmo. Com direto até a campeonato. Olha só um dos vencedores.


Peças de xadrez da holanda...


Peças de xadrez do Brasil


Vista de cima, maravilha.


Acabooou. Não tirei foto de tudo, pois estava legal demais. Voltem sempre, casal da dinamarca!

3 comentários:

  1. Pára tudo!!!!!!!
    Museu de peças de Xadrez!!


    F.O.D.A.

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  2. de blog is zoooooooooooooooooo leuk!!!
    ik mis NL!!!
    maar als je brazilie mist
    luister dan naar "jesus negão" (doe het gewoon bij de youtube, er is geen clip maar wel audio)

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  3. olha q esse pessoal volta mesmo. pq, gente, é tudo muito perto. bahahahahahahahahah

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